Visita de estudo a Aveiro


A primeira paragem do autocarro foi numa estação de serviço da auto-estrada. Foi uma paragem rápida para comer e ir à casa de banho. Depois de ir à casa de banho e comer fomos para o autocarro para seguir viagem.
Chegámos a Aveiro onde vimos moliceiros a andar no rio, alguns já estavam prontos para partir e cheios de pessoas. Houve pessoas que puderam tirar fotografias aos barcos.
Seguimos até a Ecomuseu (salinas) da Troncalhada onde estava uma mulher à nossa espera para nos explicar o que lá faziam. A senhora explicou-nos a diferença do sal marinho e o que se fazia em laboratórios.
Nas salinas também nasciam lá aves como por exemplo o perna Longa.
Fomos ver as salinas mais de perto e vimos ovos de aves e pudemos tirar-lhes fotografias.
A diferença entre o sal marinho e o sal de laboratório é que para o sal de laboratório tem de se juntar dois ingredientes (o cloro e o sódio). O sal marinho já esta pronto a ser utilizado e tem muitos ingredientes naturais e bons para a nossa saúde.
De seguida fomos almoçar. Como o filho da nossa professora estuda na universidade de Aveiro ela convidou-o para ir almoçar connosco ao parque D. Pedro e ele veio.
Quando ele chegou cumprimentámo-lo e as raparigas começaram a ter um bocadinho de vergonha…
Fomos para o autocarro para ir ao Lugar dos Afectos.
Não sabia o que lá ia encontrar mas visto de fora viam-se casas enfeitadas com desenhos de arco-íris e estrelas, parecia que era de noite.
Entrámos e vimos casas enfeitadas com janelas muito pequenas e outras muito grandes, estrelas e arco-íris nas casas e casas cor-de-rosa e outras azuis.
Tirámos fotografias ao Lugar dos Afectos até vir uma senhora chamada Renata para nos acompanhar na visita.
Primeiro fomos ver uma casa que se chamava “grávida” porque a casa era redonda.
Explicou-nos que foi a Graça Gracinha que criou o Lugar dos Afectos.
Ela vivia em Lisboa mas como os pais discutiam muito eles separaram-se. Graça Gracinha teve de ir viver com a mãe para a quinta da sua avó em Aveiro, onde agora é o Lugar dos Afectos. Como tinha deixado os seus amigos em Lisboa ela estava muito triste. Mas a avó tinha um cão e o cão era quem a fazia mais feliz. A sua coisa preferida era ir ler uma história junto a uma árvore. Tirou o curso de médica e escutava os corações das outras pessoas. Os corações que batiam depressa eram das pessoas que estavam contentes. Os que batiam devagar eram das pessoas que estavam tristes. Mais tarde começou a escrever histórias. Depois começou a fazer jogos mesmo para as pessoas que não sabiam ler nem escrever. Juntou as duas coisas, as ideias dos livros e as dos jogos e criou o Lugar dos Afectos.
Depois a Renata mostrou-nos um dos jogos que a Graça Gracinha tinha feito que se chamava “Gostarzinho”.
Seguimos outra vez a Renata e vimos casas que tinham janelas mais pequenas do que as outras.
Tive de escolher pelo menos uma palavra para o “trabalho de casa”, alguns escolheram a alegria e outros a coragem.
Depois algumas pessoas escreveram coisas sobre a visita. Comemos um gelado e de seguida fomos para o autocarro para regressar para Proença-a-Nova.
O autocarro ainda fez uma paragem para irmos lanchar.
De seguida fomos para Proença-a-Nova e quando chegámos foi cada um para suas casas.

Eduarda