Motivação para a leitura - Formação de leitores

No dia 27 de Fevereiro desenvolveu-se uma actividade que pretendeu incentivar e reforçar o gosto pela leitura.
Os alunos iniciaram a manhã com a construção de um puzzle, cuja imagem correspondia à capa de um livro.
Após a colagem do puzzle, procuraram o livro respectivo e leram-no.
Foi um prazer ver estas crianças maravilhosas deliciadas com a leitura dos livros.
















Era uma vez uma menina chamada Mina, que detestava livros.
A casa dela estava cheia de livros, até dentro das chávenas.
Ela não era a única que detestava livros, o seu gato Max também os detestava, porque um dia lhe caiu um atlas em cima da cauda.
Numa manhã o Max desapareceu…
-Max, Max, onde estás? -perguntou Mina - O pequeno-almoço está na mesa.
Mas o Max não ouviu. Tentou novamente:
-Vamos, Max - chamou ela – O pequeno-almoço está na mesa.
Mas o Max não a ouviu e Mina procurou-o por todo o lado.
Encontrou o Max na sala, em cima de uma pilha de livros.
- Eu vou aí buscar-te – gritou Mina.
Começou a subir pela pilha de livros. A primeira parte foi fácil, porque os livros eram de capa dura.
- Oh! Não! – gritou a Mina, em cima dos livros de capa mole.
Os livros caíram, abriram-se e de lá saíram muitos animais.
- Que giro, eu pensava que os livros não tinham bonecos, pensava que só tinham letras – disse a Mina.
Saiu de lá uma girafa roxa e cor-de-rosa.
Por trás da girafa estava o HUMPTY DUMPTY.
O elefante fazia malabarismo em cima da mesa, enquanto quatro coelhos roíam as pernas da mesa. Que desgraça!
O HUMPTY DUMPTY partiu-se. Coitado!
A Mina tentou meter um coelho dentro de um livro de cozinha, mas o coelho, muito assustado, fugiu das mãos da Mina.
A Mina começou a ler um livro e os três porquinhos gritaram:
- Somos nós! Somos nós!
Pouco a pouco todos os animais voltaram para os livros.
Só faltava um coelho. Mina pegou no último livro, começou a lê-lo e o coelho saltou lá para dentro.
Quando os pais da Mina chegaram não se importaram com a desarrumação porque viram a Mina a ler.

Pedro Miguel Lopes Jacinto

Proença-a-Nova, 23 de Fevereiro de 2009

A menina que detestava os livros



Diogo

A menina que detestava os livros



Inês Sequeira

A menina que detestava os livros



Tiago Dias

A menina que detestava os livros


Maria Eduarda

A menina que detestava livros

Era uma vez uma menina chamada Mina.
A Mina tinha olhos castanhos e o cabelo preto.
Ela detestava mesmo os livros mas o seu gato Max ainda detestava mais os livros do que Mina.
Há algum tempo atrás caiu um atlas em cima da cauda do Max, que ficou parecida com um limpa cachimbos.
O Max preferia ficar em cima dos livros em vez de debaixo deles.
Mas, o pior, era que ela tinha livros por todo o lado e não gostava deles. E os pais traziam sempre mais livros novos.
Mina, para fazer o pequeno-almoço, afastou as revistas para tirar o leite e afastou os livros.
Chamou o Max:
__ Max, o pequeno-almoço está pronto!
Mas o Max não respondeu. Mina decidiu ir ver o que se passava e foi então que viu o Max em cima dum milhão de livros.
Catrapus! Os livros voaram pelos ares.
Saíram animais de todos os livros. Mina decidiu ler um a um e os animais saltaram para os seus livros.
Os pais de Mina viram tudo desarrumado mas o mais importante era que Mina estava a ler.
Margarida e Inês Mendonça

Se eu fosse uma planta...


Se eu fosse uma planta seria um sobreiro, que dá bolotas para os esquilos se alimentarem.
Também serviria de abrigo para alguns animais, como esquilos, pica-paus, ursos, pássaros, etc.
Em dias ventosos iria dançar com o vento e com as outras árvores, no baile chamado “Dança Ventosa”.
No dia seguinte iria dormir imenso, mas teria de acordar, para dar oxigénio aos humanos.
Eu fui semeado ao pé de um rio e todos os animais que viviam junto de mim eram amigos, tanto esquilos como ursos.
Os ursos pescavam no rio e partilhavam-no com os outros animais.
No Inverno eu estaria sozinho e só teria os meus velhos amigos, os outros sobreiros.
Eu seria feliz para o resto da vida…
Diogo Marçal

Experiência com líquidos

Os alunos realizaram uma experiência com a água (com corante), o azeite, o álcool e o mel, para verificarem que estes líquidos têm densidades diferentes.




Dragão comilão de livros



Este é o Pintas Dragão, que só se alimenta de livros que os alunos lêem.

Lagarta comilona de livros



Esta lagarta só se alimenta de livros que os alunos lêem. Após a leitura de um livro, o aluno apresenta-o à turma e preenche uma ficha de leitura, que irá fazer parte do corpo da lagarta.

As moedas de ouro de Pinto Pintão




Era uma vez um Pinto Pintão que bicava, bicava, bicava no chão, mas não aparecia nada.
Numa tarde muito bonita de Verão, o Pinto Pintão encontrou uma bolsa cheia de ouro.
Pinto Pintão decidiu ir entregar a bolsa ao rei.
Pelo caminho Pinto Pintão encontrou um rio e disse:
-Desvia-te da minha frente, para eu passar.
O rio não se desviou e então Pinto Pintão bebeu-o.
Mais à frente Pinto Pintão encontrou uma raposa e disse:
-Sai da minha frente, para eu passar.
A raposa não saiu e então Pinto Pintão comeu a raposa.
Ainda mais à frente encontrou uma coruja e disse:
-Sai da minha frente, para eu passar.
A coruja não saiu da frente e então Pinto Pintão comeu-a.
Ainda mais à frente encontrou um lobo e disse:
-Sai da minha frente.
O lobo não saiu da frente e então Pinto Pintão comeu-o.
Quando já tinha chegado ao palácio entregou a bolsa ao rei.
Ele esperava a recompensa mas em vez de recompensa vieram os guardas e mandaram o Pinto Pintão para a capoeira.
Pinto Pintão abriu o bico e de lá saiu a raposa que comeu as galinhas.
-Qui, qui, ri, qui, qui, quero a minha bolsa de volta para mim.
Mas o rei nem se mexeu. Mandou os guardas meterem o Pinto Pintão na cavalariça.
Então Pinto Pintão abriu o bico e de lá saiu o lobo que comeu os cavalos e disse:
-Qui, qui, ri, qui, qui, quero a minha bolsa de volta para mim.
Mas o rei nem se mexeu. Mandou os guardas meterem o Pinto Pintão dentro de um pote de azeite.
Então Pinto Pintão abriu o bico e de lá saiu a coruja que bebeu o azeite e disse:
-Qui, qui, ri, qui, qui, quero a minha bolsa de volta para mim.
Mas o rei nem se mexeu. Mandou os guardas meterem Pinto Pintão no forno. Então Pinto Pintão abriu o bico e de lá saiu o rio que apagou o forno e alagou as casas.
-Qui, qui, ri, qui, qui, quero a minha bolsa de volta para mim.
O rei ordenou aos guardas que dessem a bolsa ao Pinto Pintão, desde que ele parasse as águas.
Pinto Pintão foi para casa e viveu feliz para sempre.
Tiago Dias