Se eu vivesse no tempo do Viriato



Se eu vivesse no tempo do Viriato seria um nobre romano. Mas eu não era um nobre qualquer, eu teria a pura confiança do imperador. Na altura estávamos em plena guerra contra outros povos. E o pior é que em Roma estava tudo muito agitado. No início previa-se uma vitória fácil. Mas quando chegou o momento, o fácil acabava por se tornar difícil. Já a meio da batalha a sorte acabava por se virar para o nosso lado. No final não derrotámos todos os inimigos, mas eles acabaram por desistir.
Como as coisas em Roma não estavam a correr da melhor forma todos os nobres foram destacados para uma reunião, com o imperador. As ideias que começaram a surgir do imperador não me estavam a agradar lá muito. É que ele queria que os homens dos povos que eram derrotados, fossem metidos no exército, enquanto que nós, ficávamos a ver os dias passar. Para mim um soldado tem que ser honrado pela sua determinação e coragem e não por coisas que não faz. A ideia do imperador prosseguiu para a frente e por isso eu decidi abandonar Roma.
Certo dia, eu fui ter com Viriato, o chefe dos Lusitanos, para que juntos conseguisse-mos derrotar os malvados romanos. Mas ao que pareceu o imperador acabava de mostrar porque era o imperador do império romano ao subornar dois Lusitanos para que matassem Viriato. E não é que a missão foi realizada com sucesso! De repente, os romanos desafiaram os Lusitanos a combater pela Península Ibérica e estava visto que os romanos não podiam recusar. Como já sabia as tácticas dos romanos derrotei o exército romano quase todo. Como prova da minha determinação e coragem coroaram-me o rei da Península Ibérica.
Miguel