Se eu vivesse no século I
Era uma vez, eu, no século I. Era um chefe militar das tropas romanas.
Eu vivia numa enorme vila de que todos tinham inveja.
Na torre de vigia, mal davam o alerta, eu calçava logo as minhas botas, vestia a armadura e dirigia-me para lá.
Uma vez houve uma batalha que foi muito difícil de travar.
Faltavam quinze minutos para o meio-dia, quando o imperador romano decidiu retirar terras a um outro imperador.
Para que esse ideal se realizasse teve de se iniciar uma batalha.
Preparávamo-nos nós, nos campos e a formatura começou.
__ Soldados, apresentar! Seteiros, apontar __ gritei eu.
Das nossas enormes muralhas os seteiros com arco e flechas disparavam a todo o segundo. Os cavaleiros montados a cavalo tinham ou lanças ou espadas mas sempre protegidos por um escudo.
Mas não era só isto! Alguns soldados libertavam chitas, tigres, leopardos, leões domesticados de modo a combaterem os inimigos dos romanos. O meu exército era composto por 20 000 homens e 525 animais.
A batalha durou muitos dias até que, numa manhã, disse ao imperador:
__ Meu senhor, tive uma ideia! Podemos atacá-los por mar, de barco..
Dito e feito. Depois, 25 barcos passaram sorrateiramente junto a terra e zás.
Acabaram feitos num oito. Vencemo-los tão facilmente que na batalha quase nenhum soldado se magoou.
Num domingo, já à tardinha, um criado do imperador chama-me ao palácio.
__ Estou quase a morrer e quero dizer-te que és o novo imperador de Roma.
Eu aceitei e governei aquele reino, Roma, e daí para a frente travei imensas batalhas.
DIOGO MARÇAL