Ateliê de Matemática

As Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, do concelho de Proença-a-Nova, promoveram de 27 de Abril a 8 de Maio de 2009, a Quinzena da Matemática, com o tema: “Brincar no mundo mágico da matemática”.
A realização da Quinzena da Matemática teve subjacente o lema de que é essencial promover uma Matemática activa para uma aprendizagem efectiva. Através da Matemática, a criança aprende, jogando, descobrindo, construindo e interactuando com os objectos.
Integrado neste projecto realizou-se um Ateliê com jogos diversificados, onde o aspecto lúdico aliado à destreza motora e mental, mostrou como a brincar também se pode contribuir para o desenvolvimento das crianças.








PNEP - Desenvolvimento Linguístico - O ensino do conhecimento explícito da Língua

Os alunos exploraram o texto "As pintas da Joaninha", que se apresentou num formato diferente.
O texto foi escrito nas faces de um cubo. Os alunos recortaram, colaram e montaram o cubo. Após a leitura das frases procederam à ordenação das faces do cubo.
Com este texto foi realizada uma interpretação escrita e explorada a Forma das Frases.
As actividades desenvolveram-se em grupo, pois privilegiamos o trabalho cooperativo como estratégia de ensino.




O coelhinho que queria pintar os ovos e não tinha tintas

O coelhinho estava muito triste por não ter tintas.
O coelhinho gostava muito dos seus ovos.
O coelhinho foi à vizinha.
A vizinha disse-lhe que havia um caminho mágico onde havia muitas tintas.
__ Vai sempre em frente que vais ter ao caminho mágico __ disse a vizinha.
Pelo caminho encontrou um amigo que lhe deu uma dica.
_ Vira naquela curva_disse o amigo
O coelhinho virou na curva.
Mais à frente encontrou outro amigo que lhe deu outra dica.
_Vira para a esquerda _disse-lhe o amigo.
Ele já estava cansado.
Resolveu sentar-se num banco a comer o seu lanche.
Quando acabou de comer o lanche seguiu a sua viagem.
Ainda mais à frente encontrou outro amigo.
Esse amigo deu-lhe outra dica.
__ Segue sempre em frente, não vires para nenhuma curva.
Quando finalmente chegou lá, feliz e cansado, pegou nas tintas e meteu-as na bolsa.
Ao voltar para trás foi a correr.
Ele já sabia o caminho porque os amigos lhe deram as dicas.
Ele começou a correr mais rápido. De repente tropeçou numa pedra.
Ele começou outra vez a correr.
Quando finalmente chegou a casa, feliz e cansado, começou a pintar o desenho.
O coelhinho e a vizinha começaram a pintar o desenho.
Primeiro começaram pelo jardim, depois pelo sol, depois pelas flores e pelas casas, depois pelo céu e depois acabaram.
Foram a casa da vizinha e comeram um lanchinho.
A seguir foi cada um para as suas casas e viveram felizes para sempre.
Ficaram felizes porque conseguiram o que queriam.

Tiago

Quicas, o coelhinho da Páscoa

O Quicas era um coelhinho da Páscoa que gostava muito de pintar ovos, como os grandes artistas.
Um dia, o pobre Quicas foi para pintar os ovinhos da Páscoa, para oferecer aos seus amigos, mas não tinha tinta.
Então ficou triste e aborrecido, sem saber o que fazer.
Depois de pensar muito e muito, disse:
- Já sei, vou fazer uma viagem para encontrar tinta.
Foi de avião. Andou, andou e andou até que lhe apareceu um arco-íris à frente. Então teve uma ideia.
- Porque não apanho um bocadinho de tinta de cada cor do arco-íris?
Decidiu passar com o avião no meio do arco-íris e com o balde tirou um pouquito de tinta.
Assim pintou os ovos todos e ofereceu aos seus amigos no Dia de Páscoa.

Pedro Mendonça

O coelhinho da Páscoa que não tinha tintas para pintar os ovos

Era uma vez um coelhinho chamado Franco.
O coelhinho Franco gostava muito de pintar os ovos da Páscoa.
Num lindo dia, quando o Franco ia para pintar os ovos, viu que a tinta se tinha acabado:
- Eu vou às compras – pensou ele e lá foi...
No meio do caminho o coelhinho lembrou-se:
-Eu não posso comprar estas tintas, têm de ser tintas especiais!!!!
O coelhinho só sabia de um sítio onde podia encontrar as tintas especiais, que era na Floresta Deserta.
O Franco foi para a Floresta na sua “Nave Ovo”.
No caminho encontrou um cãozinho perdido. Como ele viu que não tinha coleira decidiu ficar com ele e dar-lhe o nome de ZEN.
Os dias foram passando e ele continuava a precisar de encontrar as tintas.
De repente, apareceu um anão, por mistério, que lhe disse:
-Precisas de tintas, não e verdade? -disse o anão.
-Como é que tu sabes? – perguntou o coelho.
-Quando tu sabes eu sei! -disse o anão – é só seguires este mapa, mas olha não te esqueças que não é Natal todos os dias!
O Franco e o cão seguiram o tal mapa que o anão lhes tinha dado, mas perderam-se.
Como eles não sabiam ler o mapa tentaram procurar indicações, mas não conseguiram.
O Zen ladrou três vezes porque entretanto encontrou uma placa.
O Franco avistou dois caminhos, mas tinha a certeza que era o da direita.
Esse caminho levou-os a um castelo muito escuro e um bocado velho, mas aí era onde se guardavam as tintas tão especiais da Páscoa.
- Pum Catrapuns!
-Ó não, caímos numa armadilha! - gritou o coelho.
O Franco quis subir no escadote mas já o tinham levado, assim tiveram de ficar no poço muito fundo. Nas noites que ali ficaram aqueceram-se numa fogueira que eles próprios fizeram mas as cinzas sujavam-nos todos .
À meia-noite o coelho Franco subiu as pedras do poço mais o seu cão, pegaram na armadura do corredor do castelo e combateram cento e vinte guardas.
O Franco estava já a ver o seu tesouro, as suas tintas, e o cão gritou:
-Cuidado!
O Franco olhou para trás e espetou a sua espada no corpo do Demónio.
- As nossas preciosas tintas...
-Tens de passar por mim coelhinho Franco – disse o Demónio.
Eles lutaram durante dia e noite e já estavam a ficar cansados até que o Demónio fez um feitiço.
O Franco parecia morto.
-Não, não, não. – gritou o Zen.
O seu cão Zen rezou mais de quinhentas vezes.
E deu resultado, porque ele estava a rezar muito a sério.
O coelho Franco pegou na sua espada e matou o demónio.
Os dois foram buscar as tintas para os ovos e foram-se embora.
Tiveram o melhor dia de Páscoa cheia de guloseimas e muitos ovos.
E viveram felizes para sempre.

Margarida

O coelhinho que queria pintar os ovos mas não tinha tinta...

Era uma vez um coelhinho da Páscoa que vivia no mundo dos coelhos.
O mundo dos coelhos era mágico.
Um dia o coelho queria pintar um ovo mas não tinha tinta.
Então o coelho foi à vizinha mas ela também não tinha.
O coelhinho da Páscoa passou o dia inteiro a procurar aos seus amigos se eles tinham a tinta de que ele precisava.
De repente, ele teve uma ideia, fez a sua magia e apareceram algumas tintas.
Então o coelhinho mágico acabou por pintar vários desenhos nos seus ovos.
Por fim escondeu os seus ovos para os meninos os procurarem no domingo de Páscoa.
Uma menina chamada Leonor foi a primeira a encontrar um ovo. Esse ovo era o mais especial. Então ela ganhou um prémio: um telemóvel.
O coelhinho fez a sua magia e o telemóvel da Leonor apareceu.

Inês Sequeira

O coelhinho que queria pintar os ovos e não tinha tintas

Era uma vez um coelhinho da Páscoa que vivia numa bela casa.
Um dia de muito sol, o coelhinho da Páscoa queria pintar os seus lindos ovinhos, pois no dia seguinte era Páscoa, mas não tinha tintas.
Então decidiu ir perguntar aos seus amigos onde havia tintas.
Os seus amigos eram: a galinha, a ovelha, os pintainhos e a vaca.
O coelhinho foi com os seus amigos ao vale das Flores.
No vale das Flores havia muitas flores. Das tulipas tirou a tinta vermelha, dos girassóis a tinta amarela, dos amores-perfeitos o azul e o cor-de-laranja, dos fetos a tinta verde e dos malmequeres a tinta branca.
Com as tintas todas começou a pintar os seus ovinhos.
No dia seguinte era Páscoa e o coelhinho convidou os seus amigos para irem a sua casa celebrar a Páscoa.
Comeram, riram, brincaram e no fim o coelhinho deu a cada um, um ovinho que ele tinha pintado, pois eles ajudaram-no.
E assim foi a Páscoa do coelhinho.

Eduarda

O coelhinho da Páscoa que não tinha tintas para pintar os ovos

O coelhinho Páscoa queria pintar os ovos mas não tinha tinta...
Por isso teve de ir a um castelo.
Mas, antes de lá chegar, passará por muitas aventuras...
Na aldeia Mágica dos coelhos pintores Kaká preparava-se para enfrentar os guardas. Na sua mochila pôs uma corda de escalada, comida, água e na cintura uma espada.
Partiu para a aventura.
Dois dias passados encontrou uma pequena casa, no meio da floresta.
Logo bateu à porta para se abrigar, porque estava a escurecer.
_ Truz,truz_ fez a porta.
Tareco, o dono da casa, abriu a porta e Káka perguntou:
_ Meu bom Sr. posso ficar com você esta noite?
_ Claro _ respondeu o Tareco.
Os dois coelhos apresentaram-se junto à lareira.
Daí a uma hora foram dormir.
De madrugada o káka acordou, vestiu-se, comeu e foi-se embora.
Duas horas caminhando e lá estava o castelo.
Káka almoçou e jantou.
A noite chegou, o Káka correu para junto da torre onde estavam as tintas e lançou a corda de escalada.
Quando estava na torre levou todos os guardas para as masmorras e libertou os coelhos da sua aldeia que eram prisioneiros.
O rei soube imediatamente do sucedido e abriu fogo, mas a aldeia dos coelhos pintores venceu e o Káka voltou feliz para o seu reino, com as tintas.

Diogo

O coelhinho da Páscoa

Era uma vez um coelhinho que se chamava Titi e que tinha um poder muito especial que era pôr ovos de chocolate. O seu dono chamava-se Sr. João e o filho do Sr. João chamava-se Pedro.
Titi era preto e branco e como todos os coelhos era esperto. O Sr. João era alto, magro e tinha um bigode muito comprido e o seu filho Pedro era muito parecido com seu pai, magro, muito alto para a sua idade mas só não tinha bigode.
Já perto da altura da Páscoa, Titi começou a pôr os tais ovos de chocolate que eram uma delícia.
Como era muito esperto Titi pensou, pensou até que teve uma ideia, que foi a seguinte, pintar os ovos de chocolate de várias cores: vermelho, amarelo, azul, laranja e ainda cor-de-rosa.
O Sr. João foi à garagem ver se tinha lá alguma tinta. Ter até tinha só que estava seca e nem que lhe deitassem 20 litros de água ela nem se mexia e os pincéis, esses nem se fala. Deitavam pêlos por todos os lados.
O Pedro, como gostava de inventar muita coisa, decidiu pegar no papel e no lápis para começar a desenhar. Enquanto dizia a seu pai para ir comprar tintas, vermelha, azul, amarela, laranja e cor-de-rosa, à vila.
Quando o Sr. João chegou à vila já era muito tarde e as lojas já estavam todas fechadas e por isso voltou para a quinta sem tintas.
Como o trabalho era para ficar pronto naquele dia Pedro perguntou ao pai se podia ir buscar um bocado de estrume, que com isso podia tornar o estrume em tintas com a sua máquina de fazer tintas 3279.
O Sr. João autorizou Pedro a ir buscar o estrume e fazer as tintas para o coelho Titi pintar. E assim acabou o problema das tintas.

Daniela

O coelhinho que queria pintar os ovos mas não tinha tinta...

Era uma vez um coelho que queria oferecer aos seus amigos os seus ovos pintados.
Mas, quando o coelhinho ia para ver as suas latas, verificou que não tinha lá tinta.
Ele foi perguntar ao seu amigo burro se ele tinha tintas e ele respondeu:
_ Eu não tenho tintas, amiguinho coelhinho.
De seguida ele foi perguntar aos seus amigos cavalo e ursinho e eles disseram que também não tinham tinta.
De repente, teve uma grande ideia, que foi ir à papelaria comprar tinta. E lá foi ele…
Chegou à loja e pediu cinco latas com tinta e um pincel.
Foi para casa, foi descansar, comeu o jantar e foi para a caminha dormir até ao dia seguinte.
No dia seguinte pintou os ovos e foi entregá-los aos seus amigos, que eram o burro, o cavalo e o ursinho.
Eles ficaram muito contentes pelo presente que o coelhinho lhes deu.

Cátia

O coelhinho da Páscoa

Numa tarde de Primavera o coelhinho da Páscoa foi buscar as tintas.
De repente, quando ele subiu as escadas do sótão, viu que não tinha tintas e foi procurá-las.
Ele procurou nos armários, debaixo da cama e em todo o lado.
Por fim desistiu pois não encontrou nada de tintas.
Depois ele foi comprar tintas, procurou em todas as lojas mas não encontrou tintas nenhumas.
À noite, começava a ficar frio, e o coelhinho não encontrava nada de tintas.
O coelhinho foi para casa e esperou até de manhã.
Na manhã seguinte, acordou e continuou a procurar tintas nas lojas, porque não tinha encontrado nada no dia anterior.
Seguidamente, ele encontrou as tintas, comprou-as e foi para casa.
E lá foi ele pintar os ovos da Páscoa.

Beatriz Serrano

O coelhinho da Páscoa que queria pintar ovos mas não tinha tinta…

Era uma vez um coelhinho. Ele era o melhor pintor do mundo… Conseguia fazer tudo o que lhe encomendavam.
Mas, um dia, acabaram-se as tintas. Nesse dia um caracol passou por ali e perguntou:
__ O que procuras coelhinho da Páscoa?
__ As minhas tintas acabaram-se! __ respondeu o coelhinho.
O caracol pensou dez minutos e disse:
__ Ti, ti, tive uma excelente ideia, só tens de tirar algumas cores do jardim e depois com a tua varinha mágica esmagas as cores!
__ Obrigada, muito, muito obrigada.
E assim fez, foi buscar verde da relva, amarelo do sol, azul do céu, roxo das flores, castanho da terra, preto de um baloiço que ali estava, branco das nuvens e por último foi buscar penas brilhantes e água do poço. Quando acabou, foi buscar os materiais e começou a trabalhar.
Coloriu tanto, tanto, tanto que criou a Páscoa mais feliz de todo o mundo.
Madalena

O coelhinho da Páscoa que queria pintar os ovos mas não tinha tinta…

Era uma vez um coelhinho de pêlo branco e olhos coloridos. O coelhinho vivia na Coelhinholândia. Preparava-se para o concurso que ia haver de pintar ovos.
A sua família ganhava sempre. Nunca, em nenhum ano, perdeu.
Ele pensava que a sua vez era a mais importante.
O coelhinho tinha um problema: não tinha tintas para pintar.
- Amigos, mãe, pai, irmão, primos, tios e tias têm tintas para eu pintar? O concurso de pintar ovos é daqui a uma semana __ disse o coelhinho aflito.
As respostas foram não, já tinham gasto as tintas todas.
Sendo assim, o coelhinho partiu para fora da cidade em busca das tintas mágicas.
De madrugada chegou à selva e viu uma família de leopardos muito simpática, que o deixou abrigar-se em sua casa.
De manhã encontrou macacos e disse:
- Procuro tintas mágicas para um concurso de pintar.
- Eu posso ajudar-te, vamos falar com a conselheira da selva.
Fizeram uma longa caminhada para chegar à praia da conselheira da selva, a senhora tartaruga.
- Eu recomendo-te que vás ao altar das coisas mágicas, onde tudo há, mas tens de passar por armadilhas muito perigosas…
O coelhinho precisou da ajuda dos animais.
Subiu a montanha mais alta da selva e disse:
- Preciso de ajuda para ir ao altar das coisas mágicas, a quem for comigo darei uma recompensa.
Todos foram e quando se passavam armadilhas davam pistas.
Passaram todas as armadilhas e a última era mostrar a sua habilidade na pintura, para entrar e, claro, teve sorte. O problema era que precisava de tintas, mas conseguiu porque fez o desenho com a mente.
O coelhinho ganhou o concurso na Coelhinholândia e os outros animais passaram férias nas praias de Macau como recompensa. Aquele era o prémio dele mas deu-o aos amigos.

Miguel André Martins